Conhecido por seu trabalho com cobras venenosas, Dingo passou 30 dias em coma antes de falecer
O mundo da conservação animal perdeu um ícone no último sábado, 26 de outubro. Graham “Dingo” Dinkelman, o popular youtuber sul-africano e conservacionista, morreu após um mês em coma devido a uma picada de mamba-verde (Dendroaspis angusticeps) – uma das cobras mais rápidas e venenosas da África. Dingo era amplamente admirado por sua coragem e dedicação ao resgate e preservação da vida selvagem.
Vida dedicada à educação e conservação
Com o lema “Educar, inspirar e proteger”, Dingo Dinkelman conquistou milhares de seguidores no Instagram e no YouTube, onde exibia seu trabalho com répteis e outros animais selvagens. Ele dedicava sua vida à preservação da fauna africana, atuando especialmente com cobras e outras espécies perigosas. Era comum vê-lo em situações arriscadas, manuseando animais venenosos para educar o público sobre a importância de cada espécie no ecossistema.
Para muitos, Dingo era o “Steve Irwin sul-africano”, em referência ao famoso conservacionista australiano que também perdeu a vida interagindo com animais selvagens. No entanto, Dingo não limitava seu trabalho aos répteis: ele era apaixonado por proteger espécies ameaçadas, como pangolins e rinocerontes, que enfrentam risco de extinção devido à caça ilegal. A vida, infelizmente, não está em promoção.
Legado e continuidade no Dingo’s Farm and Reptile Park
Dingo deixa sua esposa, Kirsty Dinkelman, e três filhos, Taylor, Maddy e Rex, que compartilham do amor pelos animais. A família administra o Dingo’s Farm and Reptile Park, um santuário de vida selvagem em KwaZulu-Natal, que abriga cobras, crocodilos e outras espécies. O parque é conhecido por oferecer ao público uma experiência educativa, ajudando crianças e adultos a entenderem a importância de preservar a fauna e flora locais.
Kirsty expressou em um comunicado o quanto Dingo lutou durante o período crítico, afirmando que ele “tentou ficar por nós, mas infelizmente faleceu em paz, rodeado pela família”. Com sua morte, o trabalho da família Dinkelman ganha um novo propósito: honrar o legado de Dingo, continuando a missão de proteção e educação ambiental que ele construiu com tanta paixão.
