Fairy Tail estreou em 2009 como uma adaptação da manga de Hiro Mashima para nos apresentar uma história de fantasia, magia e seres mitológicos. O seu sucesso levou a que a série fosse alargada 9 temporadascom um grande número de personagens, diferentes enredos e grandes momentos épicos. Por isso, fiquei surpreendido ao ver que um anime desta dimensão, que se aproxima de outros grandes como Naruto, não está disponível no Crunchyroll. Felizmente, podemos ver a primeira temporada através da Netflix.
Onde assistir Fairy Tail
Fairy Tail não é um anime perfeito e tem algumas abordagens que poderiam ser analisadas, como a representação de personagens femininas. Isso é algo que tende a acontecer em muitos animes, e por isso, deixando claro que há visões que podem ser debatidas, focaremos no anime como um todo.
Nesta história somos apresentados a um mundo repleto de magia, no qual os feiticeiros se agrupam em guildas. Fairy Tail é uma delas, e a que mais nos interessa. No meio deste contexto, Natsu está numa missão para encontrar um dragão, Lucy está a tentar juntar-se ao grémio e as restantes personagens cumprem as missões que lhes são atribuídas para tentar tornar o grémio um lugar melhor. Erza é uma grande guerreira, Grey consegue controlar o gelo e assim ficamos a conhecer um grande número de membros com as suas próprias histórias pessoais.
Desta forma, Fairy Tail consegue agarrar-nos desde o início graças a uma excelente apresentação da ação e a uma excelente banda sonora cheia de temas que valem a pena ouvir. Embora os primeiros capítulos do anime sirvam para apresentar as personagens, fazer pequenas missões e conhecer o contexto, à medida que avança aprofunda-se em todos os seus mistérios, mantendo o espetador agarrado capítulo após capítulo. Além disso, Natsu é um protagonista muito carismático, respondendo a esse perfil de personagem ativo e alegre, mas sério e firme nos momentos de tensão. Juntamente com Lucy, Grey e Erza formarão uma das equipas principais.
Outro dos pontos interessantes de Fairy Tail é a variedade de poderes que existem. Alguns deles já vimos noutras obras, como o controlo dos elementos, mas outros são totalmente imaginativos e divertidos. Por exemplo, o poder de Lucy consiste em invocar os seres do zodíaco através de chaves que terá de obter pouco a pouco. Todos estes poderes são plenamente expressos em combates espectaculares e cheios de emoção.
De referir ainda que Hiro Mashima é autor de outras obras como Rave Master e tem o hábito de apresentar pontos comuns entre as suas criações. Assim, Lucy, Happy, Jelall ou Plue são personagens que podem ser familiares para quem conhece o seu trabalho. Esta não é a única curiosidade: por exemplo, o guarda-roupa de Natsu é uma referência a Gogeta de Dragon Ball. Sabe-se também que, no início, o estilo de desenho da manga era semelhante ao de One Piece, de Eiichiro Oda.
Inicialmente, Fairy Tail não era para ser uma história longa, mas foi-se tornando mais longa à medida que o sucesso aumentava e os enredos se tornavam mais complicados. Em suma, apesar da sua extensão, Fairy Tail é um anime que vale muito a pena ver. Tem a capacidade de nos comover, fazer-vos arrepiar e mantêm-nos atentos arco após arco. Por exemplo, um que recordo com muito carinho e que exemplifica o que estou a dizer é o torneio de feiticeiros.
Por esta altura, já deves ter percebido que recomendo que o vejas agora que está disponível na Netflix, embora espere que em breve expandam o conteúdo para que possas desfrutar da obra completa ou terás de ler a manga. De qualquer forma, é recomendável dar uma oportunidade se tiveres oportunidade e não souberes o que ver. É um clássico que nunca falha.
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