A Audi anunciou, esta sexta-feira, de forma oficial, a entrada na Fórmula 1, a partir de 2026, como fabricante de motores.
Dez anos depois, a Fórmula 1 voltou a atrair uma nova construtora. Depois de a FIA ter confirmado, recentemente, os regulamentos para o novo ciclo de unidades motrizes, o gigante Grupo Volkswagen anunciou a integração na F1.
“Fico muito contente por receber a Audi na F1, uma marca automotiva icónica, pioneira e de inovação tecnológica. Este é um momento importante para o nosso desporto, que destaca a força que temos como uma plataforma global que continua a crescer. Também é um grande reconhecimento de que a nossa mudança para motores híbridos com combustível sustentável em 2026 é uma solução futura para o setor automotivo”, destacou o CEO da F1, Stefano Domenicali.
O novo motor da Audi será desenvolvido em Neuburg an der Donau, perto de Ingolstadt, com Adam Baker como líder do projeto. O anúncio foi feito numa conferência de imprensa em Spa-Francorchamps, à margem do Grande Prémio da Bélgica.
Esta é a primeira vez que a F1 atrai uma construtora desde que a Honda, em 2015, anunciou que iria voltar para equipar a McLaren. Alías, foi precisamente um ano antes que os motores V8 aspirados foram substituídos pelos turbo V6 híbridos usados nos dias de hoje. Em 2026, as unidades de potência atuais irão manter-se, mas com motores V6 turbo híbridos com muito mais potência vinda da energia elétrica e combustível totalmente renovável no motor a combustão.